segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Em construção...

Mesmo que tudo se exploda e que vão para os ares as promessas feitas, aqui ficará o terreno fértil da reconstrução. Alguma outra coisa há de se ~re~erguer por aqui, porém, não sem memórias. Há de ficar enterrado algum objeto, mesmo que de desejo, perdido no tempo, esperando ser ~re~encontrado. Os escafandristas, disse o mestre, são bons nessa coisa de achar coisas que deixamos pra trás. Tudo vai se transformar. Tem que remexer a massa, assentar os tijolos, dar os acabamentos necessário pra que este lugar se torne habitável novamente. Nem sei por que falo nisso! Não é insegurança, nada disso, me certifiquei na hora de fixar os alicerces, é só porque talvez alguém possa errar alguma medida e ficar tudo torto, perigando desabar. A arquitetura das relações não é exata, eu sei, por isso construo com cuidado nosso telhado de sonhos, não de vidro! Pedras sempre haverão, mas se juntarmos todas elas, fica mais fácil cimentar a cumplicidade!

Reflito, logo, desisto

Todos apressados. Eu reflito. Eles reclamam da demora, eu aceito e enquanto isso reflito. Eles não aceitam, não compreendem, não refletem. Muitos estão aqui por obrigação, automaticamente programados para apenas estar, eu também estou, mas penso, reflito, logo, existo! Eles queriam estar em outro lugar, com outras pessoas, fazendo outras coisas, mas estão aqui, me fazendo refletir!

Escolha escolher

Eu sei os caminhos, desconheço destinos, brinco com o impossível. O que esta escrito, esta. Mas eu quero ser, quero complementar essa historia. Rabiscar. Se eu tiver o controle do lápis desenho um novo caminho na encruzilhada. Nem um, nem outro, eu quero aquele. O desconhecido. O fim eh igual pra todos, game over. O que vale são as coisas que você deixou e recolheu pelo caminho! Escolhas, um caminho sem volta!