segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Em construção...

Mesmo que tudo se exploda e que vão para os ares as promessas feitas, aqui ficará o terreno fértil da reconstrução. Alguma outra coisa há de se ~re~erguer por aqui, porém, não sem memórias. Há de ficar enterrado algum objeto, mesmo que de desejo, perdido no tempo, esperando ser ~re~encontrado. Os escafandristas, disse o mestre, são bons nessa coisa de achar coisas que deixamos pra trás. Tudo vai se transformar. Tem que remexer a massa, assentar os tijolos, dar os acabamentos necessário pra que este lugar se torne habitável novamente. Nem sei por que falo nisso! Não é insegurança, nada disso, me certifiquei na hora de fixar os alicerces, é só porque talvez alguém possa errar alguma medida e ficar tudo torto, perigando desabar. A arquitetura das relações não é exata, eu sei, por isso construo com cuidado nosso telhado de sonhos, não de vidro! Pedras sempre haverão, mas se juntarmos todas elas, fica mais fácil cimentar a cumplicidade!

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