quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Os dias se vão sem levar o senão, as horas fogem sem ninguém que se importe, a vida segue sem que eu sossegue. Vão-se os ventos apressados a recolher historias como a minha, vão-se os dedos, os anéis, os amigos e amores, joias raras que eu tinha. Do valor exacerbado que punha nos momentos só me sobraram as tristes lembranças de desilusões e lamentos. Tenho essa mania, observo com miopia cada um e todos, suas atitudes e esforços, suas fraquezas e louros. Quero consertar o mundo, reverter o rumo daquilo que me cerca. Quero, como um cão que persegue a cola, modificar o estabelecido, questionar a norma, o normal, o morno, a forma. Pareço sozinha nesse redemoinho que me faz pequenina frente a tanto desalinho! Procuro paz em turbilhão.
Mas que estúpida conclusão!

Nenhum comentário: